11 de abril de 2011

Eu te amo, Yasmin.

  • Eu quero esquecer uma pessoa. Esquecer que ela existiu, e que algum dia já me conheceu. Eu amo essa pessoa, e não posso simplesmente fingir que não a conheço.
  • Quero esquecer Yasmin. Ela lidou com os fatos de maneira tão confusa e leviana, que foi desrespeitosa comigo. Eu preciso dizer, ela estava certa no final. Ela costumava me dizer pra eu não me aproximar porque ela era um cu, e eu não acreditei.
  • Então, estou condenado a amar alguém que só merece meu desprezo. Isso vai contra toda a minha existência, contra a pessoa pela qual as outras me conhecem. Não tenho certeza se realmente a amo ou se sinto extrema pena dela, dado a minha compaixão latente.
  • Pela forma que a vida vai seguindo, toda dor se esvai, e as pessoas que nos importavam a presença somem da nossa percepção. O dia e a noite continuam surgindo, e tudo continua mudando.
  • Não consigo me conformar com tanto absurdo, é além da minha forma de ver as coisas. Nunca imaginei que isso poderia acontecer comigo, de um jeito tão superficial, é algo sem cabimento. Porra, caralho, desgraça! Amanhã vou acordar e comer meu café da manhã como se nada tivesse acontecido e vou me socializar com os outros fingindo que estou bem.
  • Meu coração foi enfraquecido e ele não funciona mais direito. Tenho certeza que o coração de Yasmin está tão quebrado quanto o meu. Eu deveria querer me matar agora, acharia bem mais sensato que não me importar em perder algo que era valiosíssimo para mim. Minha vida voltou a não fazer sentido nenhum, e pareço estar feliz com isso. Me sinto livre. Livre nadando num mar de nada. De porra nenhuma.
  • Eu queria me petrificar e ver as coisas mudando ao meu redor, até morrer de inanição e desidratação. Depois meu espírito iria entrar no corpo de alguém e tomar posse dele, para viver uma vida diferente. Eu sou uma merda.

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